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Taurus (TASA4): Saiba por que novo calibre da empresa é ‘quase um 9mm’ e pode ser um sucesso de vendas

Taurus (TASA4): Saiba por que novo calibre da empresa é ‘quase um 9mm’ e pode ser um sucesso de vendas

Ante a novas restrições do governo Lula sobre a potência das armas de fogo para civis, o novo calibre da Taurus (TASA4), que será lançado em breve, pode ser um significante atrativo aos consumidores.

O .38 TPC (Taurus Pistol Caliber) teve suas dimensões exatas reveladas em dezembro, na 1ª Conferência Internacional de Balística da CBC (Companhia Brasileira de Cartuchos), controladora da companhia gaúcha.

A nova munição da empresa estará disponível, em breve, nas plataformas mais vendidas da Taurus, como as pistolas G2c, G3 e GX4. Ela terá até 407 joules de potência, no limite do novo decreto de armas do governo, que estabelece exatamente esse limite de potência às armas de porte (como pistolas e revólveres). Um 9mm tradicional (9x19mm Luger) tem 453 joules.

“Poderia ser chamado de ‘-P 9MM’”

Segundo análise publicada nas redes sociais por Paulo Bedran, professor de Armamento e Tiro na ANP (Academia Nacional de Polícia), e atualmente lotado na Superintendência Regional da Polícia Federal em Alagoas, o novo calibre poderia ser chamado de “-P 9mm” (leia-se um 9mm de potência menor).

A referência se dá por conta de algumas munições calibre 9mm disponíveis no mercado, que tem a marcação +P ou +P+, indicando maior potência ou potência ainda maior, respectivamente.

Segundo Bedran, “se for para apelidar o .38 TPC, mais justo seria chamá-lo de 9mm Luger -P“. O especialista afirma que “o cartucho faz uso dos mesmos projéteis, tem o mesmo limite de comprimento, apenas está limitado a entregar não mais que 90% do desempenho do 9mm Luger”.

Em relação às dimensões do novo cartucho da Taurus, foi revelado que ele terá 9x18mm, 1mm a menos de comprimento que o tradicional 9x19mm Luger. Com isso, muitos consumidores ficaram em dúvida se a companhia gaúcha havia patenteado um cartucho que na verdade já existe (caso do 9x18mm Makarov).

“Muita gente repetindo que não passa de um 9×18 mm Makarov com o nome da Taurus. Provavelmente, ouviram isso de algum YouTuber que acha que Nikolay é marca de bicicleta”, diz Bedran, sobre a confusão envolvendo as semelhanças dimensionais à munição desenvolvida pelo soviético Nikolay Makarov. No entanto, as similaridades param por aí.

Diferença está no limite de pressão da câmara

O fator principal que deve ser avaliado entre os calibres, segundo Bedran, é a pressão de câmara. No caso, ela é a pressão máxima exercida dentro da câmara de uma arma de fogo quando a munição é disparada. Essa pressão é um fator crítico na balística interna e é gerada pela combustão do propelente (a pólvora) contido no cartucho da munição.

“Pois esses limites [de pressão] têm um vínculo direto com o desempenho; quanto maior, maiores as massas de projéteis possíveis e/ou velocidades”, diz Bedran. Em relação ao Makarov, o .38 TPC tem muito mais pressão: são 35.000 psi, enquanto o calibre soviético tem 24.100 psi.

“Só a título de comparação, o 380 AUTO opera com limite de pressão de 21.500 psi e o 9mm Luger (considerando sua variante +P) 38.500 psi”, afirma Bedran, que conclui: “Não precisa de muita perspicácia para perceber que o 9×18 mm Makarov está muito mais próximo do .380 AUTO que do .38 TPC – e este muito mais próximo do 9mm Luger que do 9×18 mm Makarov.”

Em relação aos joules, a diferença é gritante:

  • 380 AUTO: 245,32 joules
  • 9×18 Makarov: 275,74 joules
  • 38 TPC: 407 joules (fonte: Taurus/CBC)
  • 9mm Luger: 453,56 joules

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